quinta-feira, outubro 08, 2009

Memorando

Há um ano atrás eu passei por um momento que toda pessoa vai passar (e não se chama puberdade), a convivência com um fato que foi totalmente inédito pra mim, a morte de uma pessoa MUITO querida.

Não vou filosofar sobre a morte e seus mistérios e nem nada assim, mas tenho que dizer que foi "tenso" ver uma pessoa tão próxima de mim morrer -- não que eu tenha a visto agonizando, mas a vi ali, estática. E é incrível como eu até hoje me engano achando que essa pessoa vai ligar de alguma cidade distante, ou mesmo bater na porta da minha casa, e tudo vai ser como era antes. Enfim, um ano ja se faz desde que essa pessoa morreu, e desde aquela época, eu tenho me pegado pensando na vida, na morte, no tempo, e até mesmo em como driblar a morte. Eu nunca tive medo de morrer, mas hoje, acho que tenho vontade de conhecer mais de uma geração, de viver ambas, de contar histórias, lendas, de cantar talvez, pros meus bisnétos. Acharia muito divertido dizer pra eles "na época tal a música que fazia sucesso era tal" ou mesmo "essa atriz era linda". São coisas que eu vou dizer pros meus filhos, com certeza! Mas o mais importante, de ter mais tempo para ver toda essa gama de belezas que foi gerada no universo. Ter a chance de conhecer mais, de saber mais, de poder ensinar mais. Quanto mais cedo possível quero poder desbravar países, culturas, regiões, saber quão mágico é passar um inverno em um lugar gelado, e quão belo é passar um verão na áfrica, talvez ver um vulcão de perto..etc.


"Sobrevive quem apenas conquista.
Vive aquele que soube conquistar, mas que soube encontrar os meios para aproveitar e saborear tudo aquilo que conquistou."

Um comentário:

John, O Lobo disse...

Caraca mlk, saber que eu nunca vou viver tudo o que dá pra viver é a única coisa que me causa angústia.