domingo, outubro 19, 2008

The Reason of Your Conviction

O que seria um álbum conceitual? O que ele teria de tão especial?

Segundo a Wikipédia, um álbum conceitual é um álbum em que todas as músicas contribuem para o mesmo efeito final ou para uma história única.

Basicamente um álbum conceitual seria um livro, no qual cada capítulo é uma música. Nesse tipo de álbum que vemos o quanto o compositor é bom, porque ele tem que ir muito além do que ele faz normalmente.

Se você pega um CD normal e olha quem compôs, provavelmente você encontrará vários nomes. Já num álbum conceitual, normalmente as faixas são todas compotas por uma única pessoa.

Talvez o primeiro álbum conceitual que eu tenha escutado seja o Temple of Shadows, do Angra, que conta a saga de um cavaleiro durante as cruzadas. Todas as músicas foram escritas pelo guitarrista da banda, Rafael Bittencourt, e diga-se de passagem é o melhor compositor da banda, mas isso já é outra história.

Eu quero mesmo é falar do álbum The Reason of Your Conviction, do Hangar, a outra banda o baterista do Angra, Aquiles Priester. Quando comecei a escutar o álbum, eu não havia percebido do que ele tratava, nunca pensei que ele era um álbum conceitual, já que em sua grande maioria, os álbuns conceituais contam histórias da idade média. Foi então que eu percebi, a primeira e a última música do CD (excetuando as bônus tracks) acabavam do mesmo modo:

“E finalmente encontrei a paz
através da dor e do sofrimento...
De alguma forma,
a dor de dentro dos seus olhos
é apenas o começo”

Foi então que a ficha caiu. Era um álbum conceitual!

Comecei a fazer algumas pesquisas, e descobri que estava certo, o primeiro indício foram as letras todas escritas pelo baterista. Algo que geralmente não ocorre no Angra, por isso eu pensei que ele não sabia compor, apenas tocar, mas eu estava enganado.

O álbum fala sobre um Sereal Killer que ficou adormecido por três dias e durante esses três dias ele ouvia os seus mais diversos sentimentos. Para escrever as músicas o Aquiles leu vários livros sobre o tema e depois assistia o filme. O resultado não poderia ser outro, o álbum ficou excelente e apesar do tema, não existe apologia à violência nas músicas.

Fica aí a sugestão, Hangar, The Reason of Your Conviction.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Hello World!

Vou falar um pouquinho de informática hoje, mas especificamente sobre programação, mas especificamente ainda sobre programação web. Este que aqui escreve fez um curso básico em uma dessas escolas profissionalizantes, da qual não farei merchan, após esse curso o resto do aprendizado veio na raça, minando minando apostilas, quebrando a cara e perdendo noites de sono. Pois bem, vou mostrar algo que quando vi pela primeira vez como era feito, fiquei com os olhos brilhando por muito e muito tempo. Sem mais delongas, vou mostrar como se faz um alerta no browser, mostro o código depois falo da mágica por trás ok? Então vamos lá mãos à obra.


<html>
<head>
<title>Hello World</title>
<script>
function hello(){
alert("Hello World");
}
</script>
</head>
<body>
<button onClick="javascript:hello();">Clique aqui</button>
</body>
</html>


Copie esse código, cole no bloco de notas ou no wordpad e salve como "hello.html". Abra no seu navegador aparcerá um botão assim:



A mágica do negócio: o que tem nesse código nada mais é que um texto marcado por tags, é algo bem similar ao BBcode, que é utilizado no orkut para formatação dos textos. Graças à essas tags é que vemos o conteúdo como ele deve ser apresentado. Entretanto o HTML é algo estático, inteligência vem através do Javascript (que apesar do nome, não tem haver com o java) que está inserido na tag script. Lá criamos uma função chamada hello(), que quando é chamada, irá chamar a função alert(), que está dentro dela. A função alert(), precisa de algo para trabalhar, um parâmetro (que está entre parênteses), nesse exemplo o parâmetro é estático ("Hello World"). Bioquimicamente falando, a função é como uma enzima que precisa de um substrato.

Beleza, temos a função, mas só isso não faz o browser exibir o alerta. Precisamos de um evento, que ative a função. No caso o evento foi o clique no botão (onClick), quando o botão é pressionado, a função é chamada e enfim temos o alerta de Hello World.

Espero não ter viajado muito na explicação, mas é basicamente isso que acontece.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Don Juan Tenório

Só posso dizer que este é o melhor espisódio do Chapolin que já foi assistido por mim!



terça-feira, outubro 14, 2008

Futebol: coisa de menino?

Aproveitando o post que fiz no meu outro blog, vou postar aqui também, com algumas adaptações é claro...

Até pouco tempo atrás, as mulheres eram treinadas para se tornar boas esposas, cuidarem da casa e criar bons filhos, enquanto os homens colocavam o dinheiro em casa. Com o passar dos anos esse quadro mudou, hoje esse quadro é praticamente inexistente, sendo que tanto o homem quanto a mulher tem os mesmos direitos.

Essa quebra de paradigma ocorreu não só na vida em sociedade, mas também nos esportes. As categorias femininas vêm crescendo muito, e não deixam a desejar se comparadas às categorias masculinas.

É claro que por diferenças biológicas, algumas regras das categorias masculinas são alteradas para as femininas. No vôlei, por exemplo, a rede é mais baixa: 2,24 para o vôlei feminino e 2,43 para o vôlei feminino. E se não me engano a quadra é menor também.

E o futebol feminino, será que é possível fazer tal adaptação? A resposta atual seria “só construindo outro estádio” e convenhamos que construir um estádio não é algo fácil, eu sou corinthiano sei bem o que é não ter um estádio. A solução então foi colocá-las para jogar nas mesmas condições do futebol masculino.

Nessas condições, o futebol apresentava uma tendência de ser um esporte apenas masculino, mas não foi bem isso que aconteceu. O futebol feminino foi crescendo e hoje já é uma realidade. E por isso sabemos que elas jogam muito mais que muito profissional que tem por aí.

Entretanto o futebol feminino só tem força no exterior, aqui no Brasil ainda está engatinhando. Nos Estados Unidos, o quadro é o oposto, o soccer é considerado um esporte feminino, não é a toa que são as campeãs olímpicas, e o masculino come pelas beiradas, mas é bem verdade que lá o futebol mais popular é o futebol americano.

Aqui no Brasil temos um pequeno ensaio, mas ainda há muito a ser feito, nem sequer existe um calendário organizado. O Corinthians vem tentando fazer sua parte. A Cristiane foi contratada, como uma aposta nesse novo mercado, entretanto seu vínculo não chega nem ao dia 31 de dezembro desse ano, e quando ele acabar, já se sabe que ela não permanecerá.

Muita coisa vem mudando de uns anos para cá, cada vez mais os direitos de homens e mulheres se tornam iguais, excetuando na hora de pagar a conta, nisso o cavalheirismo tem grande influência. Mas e o futebol, será que ainda é coisa de menino?