terça-feira, outubro 14, 2008

Futebol: coisa de menino?

Aproveitando o post que fiz no meu outro blog, vou postar aqui também, com algumas adaptações é claro...

Até pouco tempo atrás, as mulheres eram treinadas para se tornar boas esposas, cuidarem da casa e criar bons filhos, enquanto os homens colocavam o dinheiro em casa. Com o passar dos anos esse quadro mudou, hoje esse quadro é praticamente inexistente, sendo que tanto o homem quanto a mulher tem os mesmos direitos.

Essa quebra de paradigma ocorreu não só na vida em sociedade, mas também nos esportes. As categorias femininas vêm crescendo muito, e não deixam a desejar se comparadas às categorias masculinas.

É claro que por diferenças biológicas, algumas regras das categorias masculinas são alteradas para as femininas. No vôlei, por exemplo, a rede é mais baixa: 2,24 para o vôlei feminino e 2,43 para o vôlei feminino. E se não me engano a quadra é menor também.

E o futebol feminino, será que é possível fazer tal adaptação? A resposta atual seria “só construindo outro estádio” e convenhamos que construir um estádio não é algo fácil, eu sou corinthiano sei bem o que é não ter um estádio. A solução então foi colocá-las para jogar nas mesmas condições do futebol masculino.

Nessas condições, o futebol apresentava uma tendência de ser um esporte apenas masculino, mas não foi bem isso que aconteceu. O futebol feminino foi crescendo e hoje já é uma realidade. E por isso sabemos que elas jogam muito mais que muito profissional que tem por aí.

Entretanto o futebol feminino só tem força no exterior, aqui no Brasil ainda está engatinhando. Nos Estados Unidos, o quadro é o oposto, o soccer é considerado um esporte feminino, não é a toa que são as campeãs olímpicas, e o masculino come pelas beiradas, mas é bem verdade que lá o futebol mais popular é o futebol americano.

Aqui no Brasil temos um pequeno ensaio, mas ainda há muito a ser feito, nem sequer existe um calendário organizado. O Corinthians vem tentando fazer sua parte. A Cristiane foi contratada, como uma aposta nesse novo mercado, entretanto seu vínculo não chega nem ao dia 31 de dezembro desse ano, e quando ele acabar, já se sabe que ela não permanecerá.

Muita coisa vem mudando de uns anos para cá, cada vez mais os direitos de homens e mulheres se tornam iguais, excetuando na hora de pagar a conta, nisso o cavalheirismo tem grande influência. Mas e o futebol, será que ainda é coisa de menino?

Nenhum comentário: